'Sou vencedora', diz Geisy Arruda, cinco anos após expulsão da Uniban

Há exatos cinco anos, no dia 7 de novembro de 2009,  Geisy Arruda  ficou sabendo, através de um anúncio de jornal, que estava sendo expulsa da Universidade Bandeirante, a Uniban , localizada em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, onde cursava faculdade de Turismo. Menos de um mês antes, no dia 22 de outubro, a então estudante havia sido hostilizada com vaias e xingamentos por um grande número de estudantes por ter ido à aula com um vestido rosa curto. Perseguida, ela se escondeu dos agressores na sala da unidade e saiu lá de dentro escoltada pela polícia sob gritos de "Puta". Cinco anos depois, Geisy está usando um novo vestido rosa para ir à SPFW gravar um programa de TV e, em entrevista ao EGO, conta como deu a volta por cima e, claro, soube tirar proveito da exposição na mídia que ganhou desde o ocorrido.
"Eu saí chorando de lá. Foi o pior dia da minha vida, mas também foi o melhor. Eu sofri um trauma muto grande com aquele bullying, tive a vida exposta em rede nacional e tive de lidar com váriso tipos de preconceito", diz Geisy.

Mas se o trauma foi grande, ela não esconde o orgulho por ter dado a volta por cima. "Hoje eu consegui reverter essa tragédia que aconteceu comigo em algo positivo. Desde pequena aprendi que a gente tem de ver o lado bom das coisas. Hoje eu sou muito agradecida a quem me humilhou naquele dia, porque sem eles eu não estaria onde estou hoje. Eu me reinventei", afirma ela.

Feliz com suas conquistas, Geisy avalia o que passou nesses cinco enoa e garante que a fama não foi passageira. "Eu passei por várias coisas nesses cinco anos: reality show, carnaval, posar nua, conheci o mundo glamuroso da fama e continuo na mídia. Meus trabalhos (como modelo, presença VIP e contratos publicitários) continuam no mesmo nível de cinco anos atrás", afirma ela.


Ao sucesso, Geisy credita a humildade. "Para manter na mídia tem de saber lidar com a fama, ter os pés no chão e humildade. Eu continuo me lembrando de onde eu vim", diz ela, que comprou casa para os pais e tem "outro padrão de vida". "Eu acho que sou uma vencedora. Vejo minha vida como a da Cinderela. Eu era gata Borralheiera, mas já comprei casa para meus pais, trabalho na televisão e tenho outro padrão de vida", finaliza.


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